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Camilo e Izolda têm perfil que Lula não pode desperdiçar no Ministério

Os dois representam renovação com experiências exitosas na bagagem. Será um erro não aproveitá-los em funções vitais na equipe de Governo

Diante das circunstâncias políticas que se configuraram na disputa eleitoral, as trajetórias de Camilo Santana e Izolda Cela se encaixam à perfeição para compor a equipe do terceiro Governo de Lula.As informações são do focus.jor.

Seria um desperdício não aproveitá-los em funções vitais no Ministério que será empossado na primeira semana de janeiro de 2023.

Experientes, reconhecidos como bons gestores e, atenção!, com perfil absolutamente compatível com o complexo quadro político que marcará a gestão de Lula. Camilo e Izolda são de natureza conciliadora. aglutinadores e dados ao diálogo.

O caso Izolda
A era Lula-Dilma possui uma imensa dívida com a educação do Brasil. Ou melhor, com a educação fundamental e média, a base de qualquer projeto de desenvolvimento do País.

Nas gestões dos dois, a grande aposta foi bancar a entrada dos estudantes em simulacros de universidades, de cunho privado, a preço de ouro, em cursos quase sempre de questionáveis qualidades, mas cujos resultados se tornaram um sucesso do ponto de vista não acadêmico, mas político.

No Ceará, Izolda foi o braço operacional que viabilizou o mais importante e exitoso projeto de educação no Brasil. Um projeto que começou ainda na década de 1990, em Sobral, e migrou para a amplitude do Estado dez anos depois. Não foi à toa que Izolda se tornou a vice de Camilo e depois a governadora do Ceará.

Izolda é a aposta correta caso Lula entenda que a política educacional do PT foi um rotundo fracasso. Porém, não há indicativos de que o futuro presidente reconhece assim. Tanto que no discurso da Avenida Paulista, noite da vitória, o presidente eleito mencionou a retomada de todas as ações que, no fim das contas, enchem os bolsos da iniciativa privada que montam arremedos de cursos superiores para alunos com formação fundamental e média muito deficientes.

O caso Camilo
O senador eleito tem a cara dos novos tempos que se impuseram com o resultado das eleições. Excelente negociador, forjado na mesa do diálogo, Camilo é o nome adequado para, por exemplo, a aticulação política em um contexto com Congresso mais à direita e govrnadores que se elegeram alinhados com o bolsonarismo.

Claro que a experiência como secretário de Estado nos oito anos de Cid Gomes e mais oito anos como governador, com avaliação muito positiva dos mandatos, o credencia para outros cargos. Porém, a complexidade da conjuntura política impõe um perfil como o de Camilo.

Pela trajetória e pelas suas características pessoais, Camilo é a renovação do petismo que casa com as necessidades prementes do momento. No caso, a tarefa de fazer valer “a civilidade e a reverência às normas para reger o bom funcionamento da sociedade” (a frase é do ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa).

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