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Com Neymar decisivo, Brasil vence a Coreia por 4 a 1 e empolga pela primeira vez na Copa

 

                                       Brasil tem primeiro brilho coletivo na Copa do Mundo e consegue goleada Foto: AFP

 Neymar voltou a jogar nesta Copa do Mundo visivelmente abaixo das melhores condições. Sem arrancada, mais lento do que o normal nos dribles. Em uma temporada em que se preparou tanto para estar bem no Mundial, inclusive fisicamente, deve ser frustrante. Mas o camisa 10 tem virtudes que nenhum outro jogador da seleção tem, independentemente de estar ou não em plena forma. Sua capacidade de reger o time. De tomar as melhores decisões. E de desafogar os mais jovens.  As informações são do Extra.

Sua entrada foi decisiva para o Brasil golear a Coreia do Sul e finalmente jogar coletivamente bem na Copa do Mundo. O placar de 4 a 1 traz a empolgação necessária para a equipe chegar bem no difícil duelo das quartas de final, contra a Croácia, sexta-feira, no Education City.

Jogo com mais fluidez

O mais curioso é que as condições abaixo do ideal fizeram com que Neymar fosse menos individualista do que geralmente é, em alguns lances. E isso foi ótimo para a seleção. A bola chegava no camisa 10, que quase sempre levava apenas dois ou três toques para deixar um companheiro em boas condições. Vini Jr e Raphinha foram os que mais se beneficiaram disso. O camisa 11 não fez gol, mas não foi por falta de bolas de Neymar.

Isso acabou contagiando o restante do time, que procurou mais os companheiros. Não houve gol de jogada individual. Nenhum exagero na manjada estratégia do ponta, de carregar a bola para o meio atrás do espaço para a finalização. Tanto que, na partida de quatro gols, três contaram com assistências claras. Apenas o gol de Neymar não contou com isso.

Tranquilidade para os mais jovens

Com Neymar em campo, a marcação dobra em cima dele. E os mais jovens do ataque têm uma referência maior para buscar as jogadas. Foi uma reação em cadeia que proporcionou a alguns jogadores um desabrochar contra a Coreia do Sul. Lucas Paquetá, principalmente, vinha sentindo o peso da primeira Copa do Mundo. Fez seu primeiro gol e dançou, sorriu.

Vini Jr é outro que está cada vez mais à vontade com a camisa da seleção. Marcou um belo gol, com frieza na escolha do momento certo para finalizar. E também caprichou na assistência para Lucas Paquetá, seu ex-companheiro de Flamengo.

Altos e baixos táticos

A Coreia do Sul cometeu um erro capital, que permitiu ao Brasil a construção do placar elástico ainda no primeiro tempo. Paulo Bento não abriu mão da estratégia de jogar mais recuado, à espera do momento certo para encaixar os contra-ataques. Foi assim que sua seleção surpreendeu e venceu Portugal.

Mas do outro lado, estava uma seleção que se sente muito confortável para jogar contra equipes postadas dessa forma. O Brasil passou quatro anos jogando Eliminatórias e Copas Américas contra adversários que se preocupam primeiro em não sofrer gols. Sem a marcação alta que incomodou demais na partidas contra Sérvia e Suíça, os pentacampeões deslancharam.

De negativo, a postura da equipe no segundo tempo. A marcação afrouxou demais e o Brasil passou a sofrer alguns perigos. Veio o gol de honra dos coreanos.

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