Servidores vão articular contraproposta de reajuste, que pode chegar a 10%
Depois do anúncio do governo federal de conceder reajuste linear de 7,8% aos servidores federais, entidades sindicais devem ser reunir para discutir uma contraproposta, que pode chegar a 10%. O novo percentual será apresentado na próxima reunião da Mesa de Negociação Permanente, marcada para o dia 28. As informações são do Extra.
Na avaliação de representantes, o percentual atende, em parte, a uma demanda da categoria, de conseguir um reajuste superior a 6% neste ano — percentual de correção paga, em 2023, a funcionários públicos que atuam no Legislativo e no Executivo. Isso, segundo servidores, demonstra o esforço do governo em repor as perdas.
O reajuste, no entanto, poderia chegar a algo entre 9% e 10%, se pago a partir de maio, segundo cálculos feitos por entidades representativas do funcionalismo federal. O cálculo levou em consideração a margem disponível, no Orçamento, para esse fim, de R$ 11,2 bilhões. A proposta apresentada pelo Executivo prevê o pagameto a partir de março.
O valor proposto para o auxílio-alimentação, que sofrerá R$ 200 de correção pela sugestão do governo, também será reavaliado na contraproposta. Com o acréscimo, o benefício passaria de R$ 458 para R$ 658 que, embora represente um incremento de até 10%, no caso dos salários mais baixos, ainda é metade do que hoje é recebido por servidores do Legislativo e do Judiciário — hoje de R$ 1.182,74.
A proposta alternativa ainda deve ser alinhavada em reunião das entidades, que deve acontecer na semana que vem. Hoje, representantes de servidores como o Fonacate (Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado) e o Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) já se reúnem para avaliar a proposta apresentada pelo governo.
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