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Suicídio: sinais não devem ser ignorados, mas vigiados

           Psiquiatras alertam para o aumento de casos entre os jovens em todo o mundo

Suicídio, um mal que pode ser evitado — Foto: Freepik

Psiquiatra do serviço de Psiquiatria do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF-RJ), Isabella Cristóvão defende que é preciso que o suicídio deixe de ser considerado tabu, especialmente porque o problema tem apresentado taxas cada vez maiores. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), foi registrado um aumento de 17% de casos, entre 2000 e 2019, somente nas Américas. As informações são do Extra.


No Brasil, o suicídio é a quarta principal causa de morte de jovens com idades entre 15 e 29 anos, atrás de acidentes de trânsito, tuberculose e violência interpessoal, de acordo com dados do Ministério da Saúde que revelam ainda um aumento de quase 50% nas taxas de mortalidade de adolescentes, com idades entre 15 e 19 anos, entre 2016 e 2021.

— Pedir ajuda é fundamental. É importante que amigos e familiares tenham um olhar treinado para reconhecer os sinais e agir prontamente para prevenir o suicídio. Essa rede de apoio deve estar permanentemente atenta para agir prontamente quando necessário — alerta Isabella.

Sinais

Entre os sinais relacionados a quadros de ansiedade e depressão que merecem atenção, estão mudanças repentinas de humor, alteração no sono, diminuição do interesse em atividades do dia-a-dia e preocupações excessivas com o futuro.

— Buscar ajuda médica é uma providência que deve ser tomada aos primeiros sinais de que algo não vai bem — orienta a especialista.

A psiquiatra salienta ainda que além do suporte de uma equipe multidisciplinar, formada por médicos psiquiatras, clínicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistente social, nutricionista, educador físico e de enfermagem especializada ao paciente, também é imprescindível prestar suporte a amigos e familiares.

— Temos que oferecer a estas pessoas um apoio cuidadoso para poderem superar a difícil situação de uma tentativa de suicídio de alguém próximo e querido.

Lesões na pele

Transtornos neurológicos e psiquiátricos, ansiedade e depressão podem provocar também o surgimento de lesões de pele, pois a pele e o sistema nervoso têm a mesma origem embrionária, explica o chefe do serviço de Dermatologia do Hospital São Vicente de Paulo, Dr. Eduardo Mastrangelo Marinho Falcão. O especialista alerta também que há transtornos psiquiátricos em que o próprio paciente pode provocar lesões pelo ato de coçar repetidamente o mesmo local, puxar os cabelos ou pele ou ainda por acreditar na existência de parasitose.

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