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Apenas 15 bairros de Fortaleza não têm casos confirmados de mpox; veja lista

         Homens jovens são os principais pacientes infectados pela doença

Legenda: Doença só deixa de ser transmissível quando crostas das lesões caem e a pele é renovada
Foto: Freepik

Fortaleza já acumula mais de 400 casos de mpox, doença antes conhecida como monkeypox, mas rebatizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Até o fim de 2022, apenas 15 bairros não tinham registro da doença.  As informações são do  diariodonordeste.

De acordo com a plataforma de monitoramento da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), a Capital cearense teve 424 confirmações da doença. Em todo o Estado, são 579.

A Célula de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS) também tem acompanhamento próprio: ele mostra que, até 29 de dezembro do ano passado, a doença foi detectada em 106 dos 121 bairros.

A maioria dos casos (383, ou 92%) foi registrada em homens. A principal faixa etária afetada é a de 30 a 39 anos, com 163 casos, seguida pela de 20 a 29 anos, com 142. Nove confirmações ocorreram em crianças de até 9 anos de idade.

BAIRROS SEM CASOS

  • Aerolândia
  • Aracapé
  • Autran Nunes
  • Cambeba
  • Coaçu
  • Cocó
  • Curió
  • De Lourdes
  • Guajeru
  • Guararapes
  • Jardim América
  • Sabiaguaba
  • Presidente Vargas
  • Pedras
  • São Bento

EVOLUÇÃO DA DOENÇA

O primeiro caso de mpox foi registrado em Fortaleza no mês de junho de 2022. Até julho, a doença se espalhou para 15 bairros, com 20 casos, conforme o painel da SMS.

Em agosto, já eram 110 casos em 56 bairros. Em setembro, 292 em 97 bairros. No último mês do ano, cresceu para as 106 localidades.

OS PRINCIPAIS SINTOMAS DA MPOX SÃO:

  • Manchas na pele
  • Febre
  • Lesão genital
  • Inchaço em gânglios
  • Dor de cabeça
  • Fraqueza

Outros casos incluem dor muscular e de garganta, calafrios, náusea, vômito e tosse.

Segundo a Sesa, a mpox é uma doença viral cuja transmissão entre humanos ocorre, principalmente, por meio de contato pessoal com lesões de pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada ou objetos recentemente contaminados, como toalhas e roupas de cama.

Embora os sintomas desapareçam em poucas semanas, é possível a ocorrência de casos graves e óbitos, geralmente relacionados a fatores como forma de transmissão, suscetibilidade do indivíduo e quantidade de vírus inoculado no momento da transmissão.

Dentre as medidas preventivas contra a mpox, estão: evitar o contato direto com pessoas contaminadas, lavar constantemente as mãos com água e sabão e usar máscara de proteção cobrindo nariz e boca.

ATENDIMENTO EM FORTALEZA

Segundo a SMS, pessoas com suspeita de mpox devem procurar um dos 116 postos de saúde de Fortaleza para realizar o exame laboratorial.

A prioridade é a investigação rápida e o isolamento dos pacientes com suspeita da doença, fazendo busca ativa de seus contatos. Ainda não há vacina contra o vírus, logo a medida deve evitar uma transmissão mais rápida.

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