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Ofícios apontam que Bolsonaro cortou envio de alimentos aos Yanomamis

 A suspeita de que houve um genocídio intencional do governo é investigada pela Polícia Federal por solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR)

Divulgação/Urihi Associação Yanomami

Crianças desnutridas na terra indígena Yanomami.

De acordo com documentos do Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), do Ministério da Saúde, entre junho de 2021 e março de 2022, o governo de Jair Bolsonaro (PL) foi alertado sobre casos de desnutrição dos povos Yanomani e as consequências que os cortes no envio de alimentos causariam.  As informações são do IG.

Os ofícios de alertas foram enviados aos ministérios da Justiça e Segurança Pública e também da Cidadania e constam informações sobre o corte no envio de alimentos, mesmo após o governo tomar conhecimento sobre calaminade que se estabeleceu após a invasão em massa de garimpeiros ilegais.  

A denúncia, feita pelo o UOL, aponta que "o órgão foi alertado pelo menos pelo menos três vezes sobre a situação alimentar dos yanomami" , além de ter recebido a informação sobre as consequências que a interrupção do fornecimento de alimentos poderia causar às  comunidades indígenas da região.

O governo de Jair Bolsonaro (PL) decidiu cortar o envio de alimentação aos indígenas yanomami propositalmente, mesmo tendo ciência dos problemas e dos pedidos de manutenção da entrega de alimentos às comunidades.

reportagem mostra que em 30 de junho de 2021 foi enviado um ofício ao Ministério da Justiça  constando um relatório que apontava "quadro de déficit nutricional" dos yanomamis e ressaltava "a importância da manutenção das ações de Distribuição de Alimentos" . 

Mese depois, outro ofício foi enviado. Este, no dia1° de fevereiro de 2022, encaminhado não só ao Ministério da Justiça, como também ao Ministério da Cidadania .  

O ofício citou que o povo yanomami havia sido 'retirado da ADA' - (Ação de Distribuição de Alimentos a Grupos Populacionais Tradicionais) e alertava sobre casos de desnutrição e soliticou apoio do governo " na articulação com os ministérios para a distribuição de cestas de alimentos".

Em 23 de março de 2022, o Sesai retomou os alertas com os mesmos informes feitos anteriormente, a crescentando uma sugestão de data para se debater o tema em reunião interministerial.

A suspeita de genocídio yanomami é alvo de investigação da Polícia Federal a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Contudo, o caso corre sob sigilo de justiça e está sob responsabilidade da superintendência da PF em Roraima.

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