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Vírus espião pode invadir sistema de iPhones e ainda não há como se proteger

 O controle dos dispositivos acontece de uma forma que os desenvolvedores da Apple ainda não criaram proteção

Legenda: Aparelhos são controlados mesmo sem comportamentos de risco
Foto: Shutterstock

Um novo vírus desconhecido ataca Iphones para ter acesso aos arquivos do sistema sem ser notado, mesmo sem nenhuma ação do usuário. Para combater, foi criada a Operation Triangulation, como chamam os especialistas em segurança da Kaspersky, que divulgou detalhes sobre o assunto na quinta-feira (1º). As informações são do portal Olhar Digital.

O vírus consegue acesso a imagens enviadas em aplicativos de mensagens, gravações de microfone, geolocalização e registros de atividade do dispositivo devido a falhas no sistema da Apple.

A infecção acontece quando chega uma nova entrada no iMessage com um anexo comprometido. Ao contrário de outros vírus, o usuário não precisa salvar o arquivo ou ter qualquer tipo de interação.

A partir do momento em que chega a mensagem, o vírus passa a controlar o aparelho ao assumir a função de administrador e deletar os rastros. Por enquanto, o invasor parece prejudicar apenas o dispositivo e não alcança as redes sociais dos usuários.

COMO O VÍRUS FOI DESCOBERTO

Um pesquisador da Kapersky notou que seu Iphone estava infectado com um vírus desconhecido e logo foram descobertas dezenas de iPhones e iPads infectados na equipe. Outros detalhes não foram divulgados para não aumentar a proporção dos golpes.

Os especialistas acreditam, contudo, que eles não são as vítimas diretas, porque as operações de espionagem costumam atingir especificamente políticos, jornalistas, ativistas, por exemplo.

Legenda: Ainda não há atualização contra o vírus
Foto: Shutterstock

DÁ PARA SE PROTEGER?

Ainda não há uma atualização do iOS e iPadOS para ajustar o sistema e evitar a entrada do vírus. A Kaspersky informou que, no momento, não dá para se blindar da infecção, mas lembrou que operações assim normalmente têm alvos direcionados.

Os usuários devem ficar atentos ao consumo dos dados e da bateria, porque a infecção pode tirar a carga mais rápido devido às atividades rodando em segundo plano. Também é recomendado revisar as informações de segurança do aparelho.

De modo geral, os especialistas indicam não clicar em links desconhecidos, não fazer download de aplicativos de desenvolvedores desconhecidos e não acessar páginas suspeitas.

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