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Servidores do Executivo vão realizar plenária para discutir cobrança de reajuste ao governo

 Representantes sindicais se dizem constrangidos e veem erro de condução do Ministério da Gestão

Entidades cogitam greve nacional após proposta de 1% de reajuste — Foto: Brenno Carvalho

Servidores do Executivo Federal farão na terça-feira (dia 12), a partir das 9 horas, uma plenária virtual para discutir a respeito das ações dos sindicalistas à falta de reajuste proposto pelo governo. A categoria deve definir um calendário de ações para cobrar um reajuste salarial mais robusto por parte da União, que não reservou espaço no orçamento a essa reivindicação dos servidores. As informações são do Extra.

As entidades representativas dos servidores do Poder Executivo federal também não descartam a possibilidade de greve nacional após a proposta simbólica de 1% de reajuste salarial para o ano de 2024 apresentada pelo governo federal. A movimentação começou logo após o fim da quarta rodada da Mesa Nacional de Negociação Permanente, que durou cerca de 30 minutos – um tempo recorde. O encontro ocorreu no último mês, em Brasília.

Assim que o secretário do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Lopez Feijóo, informou que a ministra, Esther Dweck, conseguiu reservar cerca de R$ 1,5 bilhão no Orçamento da União para o reajuste aos servidores, houve um rompante de reclamações na sala.

Após esse momento, a reunião foi caótica, cheia de reclamações por parte das entidades representativas dos servidores. A maior queixa, claro, era sobre o valor destinado à melhoria salarial: o número corresponderia a apenas 1% de correção salarial no ano que vem.

Pressionado, o representante do governo federal afirmou que, se o governo conseguir abrir espaço orçamentário, será possível ampliar um pouco a proposta.

Em resposta, Rudinei Marques, presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado, disse que o governo deveria apresentar uma proposta minimamente razoável.

— Falar em 1% para quem tem perdas acumuladas superiores a 30% é uma afronta a 1,2 milhão de servidores ativos, aposentados e pensionistas, muitos endividados pelo congelamento salarial imposto nos últimos anos. A atitude despertou a ira do funcionalismo — disse.

“Vamos trabalhar para ampliar os recursos disponíveis. O processo de reconstrução do Estado é longo e vamos nos empenhar para ao longo do próximo período para termos mais espaço para apresentar uma proposta definitiva aos servidores”, teria afirmado Feijóo aos grupos.

Sérgio Ronaldo, presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal, chamou o encontro de fiasco.

– Vai ter mobilização, vai ter pressão. Acompanhe o calendário e participe da construção dessa luta por aporte orçamentário para 2024. Vamos lutar para avançar – disse.

"As bancadas sindicais estão indignadas; consideram que, na verdade, o governo federal não apresentou nada. Que está havendo um desprezo do governo pelas pautas do funcionalismo", manifestou o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior.

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