Brasil vence a Suíça e está classificado para as oitavas de final da Copa do Mundo
A segunda apresentação do Brasil na Copa do Mundo contra a Suíça é um aperitivo da era pós-Neymar. Sem o craque, em recuperação de uma torção no tornozelo, Tite terá a oportunidade de testar para valer os talentos de uma geração em ascensão, reunidos de forma mais coletiva, sem uma referência individual.
Se atraiu a maior atenção na estreia contra a Sérvia e foi o mais caçado em campo, agora Neymar não será mais o parâmetro de talento único, ou a mais importante. A soma da habilidade de Vini Jr, da versatilidade de Paquetá, do faro de gol de Richarlison e da intensidade de Raphinha se transformou em uma atração maior do que a genialidade de um só jogador. As informações são do Extra.
Se vencer, a seleção se classifica às oitavas de final, quando Neymar é esperado de volta 100%.
A última partida do Brasil em uma Copa do Mundo sem Neymar foi em 2014, na disputa do terceiro lugar contra a Holanda, derrota de 3 a 0. Na queda na semifinal contra a Alemanha por 7 a 1, o jogador já estava fora, após se lesionar diante da Colòmbia, nas quartas de final. De lá para cá, participou de toda a campanha na Rússia, quando a seleção foi eliminada pela Bélgica.
Ao longo de todo o trabalho de Tite, o aproveitamento é de 83,97% com Neymar, contra 76% sem ele. Com o craque, a seleção teve 41 vitórias, oito empates e três derrotas. Na sua ausência, 17 vitórias, seis empates e duas derrotas.
De 2016 a 2018, o Brasil chegou a ter um aproveitamento melhor sem Neymar: 83,33% contra 71,67%. Ao todo, foram 15 vitórias, quatro empates e uma derrota quando o camisa 10 estava em campo, contra cinco vitórias e uma derrota sem ele. De 2018 em diante a lógica se inverte.
Neste caso, são 85,42% de aproveitamento tendo a presença de Neymar contra 73,68% sem ele. Foram 26 vitórias, quatro empates e duas derrotas com o camisa 10 e 12 vitórias, seis empates e uma derrota sem .
Na única taça que Tite levantou com a seleção brasileira, Neymar não estava presente. Na Copa América de 2019, ele foi cortado devido a uma lesão no mesmo tornozelo direto que o tirou do jogo contra a Suíça. O título foi conquistado dentro do Maracanã, após vitória sobre o Peru. No fim das contas, os resultados ditam o roteiro da dependência. Se vencer hoje, Neymar será mais um. Caso contrário, o Brasil depositará novamente as esperanças em cima de seus ombros.
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