Varíola dos macacos tem quase 600 casos confirmados no Ceará
Homens correspondem a quase 90% do total de casos, acumulando 527 ocorrências
A varíola dos macacos, que foi renomeada nome pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com ‘mpox’, tem quase 600 casos confirmados no Ceará. Até esta segunda-feira (28), o monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) registrou 587 ocorrências, sendo 431 em Fortaleza. As informações são do gcmais.
Depois da Capital, as cidades com mais confirmações são Caucaia (24), Maracanaú (16), Sobral (14) e Itaitinga (11). Outros 17 casos são de moradores de outros Estados, mas que fizeram exame no Ceará. O primeiro caso de infecção pela doença ocorreu em junho deste ano.
Homens correspondem a quase 90% do total de casos, acumulando 527 ocorrências. A Sesa afirma ter reforçado medidas como busca ativa de contatos e coleta de material para exames laboratoriais para rastrear a disseminação da doença.
OMS muda nome, e varíola dos macacos passa a ser chamada de ‘mpox’
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta segunda-feira (28) que começará a usar um novo termo, “mpox” (do inglês, “monkeypox”), como sinônimo da varíola dos macacos e insistiu para que todos sigam o exemplo, após receber reclamações de que o nome atual da doença é racista e estigmatizante.
“Ambos os nomes serão usados simultaneamente por um ano, enquanto ‘monkeypox’ é eliminado”, disse a organização global de saúde.
A OMS lançou um processo de consulta pública para encontrar um novo nome para a doença no início deste ano.
Uma das propostas mais populares foi “mpox”, ou “Mpox”, apresentada pela organização de saúde masculina RÉZO, entre outras.
Seu diretor disse na época que a remoção da referência a macacos ajudou as pessoas a levar a sério a emergência de saúde.
A varíola do macaco, descoberta em 1958 e batizada por conta do primeiro animal a apresentar sintomas, se espalhou principalmente em um grupo de países da África Ocidental e Central até este ano.
Agora, 110 países relataram cerca de 80 mil casos confirmados e 55 mortes, segundo dados da OMS.
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