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Flamengo sofre com 'apagões', mas vence o Santos na Vila Belmiro e mantém caça ao líder

 Rubro-negro sobe para a terceira colocação no Campeonato Brasileiro em jogo marcado pela qualidade do ataque e desatenções da defesa

                                   Flamengo enfrenta o Santos na Vila Belmiro foto Divulgação/Santos
O Flamengo se recuperou da goleada sofrida para o Bragantino no meio de semana e bateu o Santos por 3 a 2, pelo Brasileiro. Mas a vitória na Vila Belmiro poderia ter sido mais tranquila levando em conta a diferença de nível técnico e emocional entre as equipes atualmente. Vencer é o mais importante, mas há momentos que este rubro-negro parece flertar com a displicência, que gera desnecessários gols sofridos. Ontem, vimos exemplos claros. Menos mal que a qualidade está tão acima da do adversário a ponto de isso não influenciar no resultado e manter a caça ao líder Botafogo. As informações são do Extra.

— Precisávamos dar essa resposta, estamos tendo dificuldade de fazer bons jogos no campeonato. Hoje conseguimos a vitória e fico feliz de ter feito um dos gols. Tivemos muitos erros, temos que diminuir e ter uma constância maior. Assim podemos vencer com mais facilidade. Temos elenco para dar o melhor. Nosso objetivo é brigar por todos os que campeonatos que estamos disputando, mas precisamos ser mais constantes durante os jogos — avaliou Everton Ribeiro.

O placar alto chama a atenção, mas a partida "de lá e cá" na Vila Belmiro só aconteceu porque o Flamengo não soube "matar" o jogo. Era nítido que as chances eram criadas em profusão quando decidia acelerar o jogo, assim como ficou claro que o Santos era ameaçador quando o rubro-negro "se desligava".

Além da crise vivida após protestos da torcida e demissão do técnico Odair Hellmann, o Peixe ainda saiu atrás pelo fato de não contar com torcedores, uma vez que foi punido preventivamente pelo STJD por 30 dias por conta do tumulto no jogo contra o Corinthians. Prato cheio para o rubro-negro dominar o logo abrir o placar. Fabrício Bruno cruzou, a zaga do Santos afastou parcialmente e Everton Cebolinha marcou no rebote.

A vantagem trouxe a displicência de um rubro-negro que passa a sensação de que acha que pode resolver o jogo a qualquer momento e leva o jogo em banho-maria. Naturalmente, se desliga em alguns momentos e isso cobra caro.

Num contra-ataque mortal, Soteldo puxou o contra-ataque e rolou para Mendoza empatar para o Santos. Lance este originado num lateral à favor do Flamengo. Outro momento parecido foi visto no segundo tempo. Mais ligado, o rubro-negro voltou a ficar à frente com Everton Ribeiro, aproveitando cruzamento de Gerson. No lance seguinte, em nova desatenção da defesa, Rodrigo Fernandez empatou para Peixe aproveitando uma falta boba e o erro de cobertura no rebote.

Para se ter ideia, o Santos não marcava mais de um gol no mesmo jogo desde o dia 10 de maio. A questão é que a fase é tão ruim e a diferença entre as equipes era tão gritante que nem o santista mais otimista sonhava em manter esse empate.

Não demorou para Pulgar fazer o 3 a 2. E, de novo, o Flamengo não "matou" a partida. Tocava, deixava o relógio correr, mas levava sustos. A diferença é que o goleiro Matheus Cunha segurou a barra e evitou um novo empate.

Com o resultado, o Flamengo vai à terceira colocação, com 22 pontos. O Santos segue em 13º, com 15.

— Levamos três gols, não era nosso plano. Precisamos voltar a vencer. Nosso torcedor está cansado dessa sequência sem vitórias. Todos nós, os atletas também. Mas estamos trabalhando— lamentou Messias.


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